Uma dama chamada Noite.


Sou um cara noturno
Gosto dos dois lados da noite
Do silencio de um quarto escuro
E do riso embriagado dos bares

A manhã não passa de um suporte
Uma obrigação que precisamos enfrentar
Para que no fim possamos ter o premio
De ver a lua e as estrelas, sentado na praia

Quando o sol desaparece
As pessoas se revelam
E nessa altura
Ninguém é responsável pelos próprios atos.

Sou apaixonado pela noite
Pelo seu mistério
Seu silencio soberano
Sua calma e paz que tanto mereço.

Sua alegria estampada nas ruas
Também exige destaque
Pela baderna dos bêbados
E pelo gemido dos amantes

De bar em bar pela noite
Matando uma cerveja de cada vez
O riso aumenta os amigos também
E a boemia segue firme seu caminho

Injustamente o que sobra pra manhã
São apenas lembranças da noite passada
Dos sonhos, das garotas, das piadas
E a ressaca sem fim de toda segunda.

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