Eu
acordei com uma dor de cabeça dos diabos. Estava sentado numa cadeira velha,
com minhas mãos algemadas e apenas uma luz iluminando o ambiente. Em alguns
instantes um homem se aproximou de mim. Seus Cabelos eram negros, bem penteados
e também estava bem vestido com um paletó. Era o tipo de cara que eu detestava.
Provavelmente cursou um curso tradicional, se formou na melhor faculdade, tem
um carro legal, uma garota legal.
-Você é o detetive James?
- Não. E você?
- Também não sou, mas chame-me de John. Então detetive,
imagina porque está aqui?- Ele abriu um sorriso falso que me fez despreza-lo
ainda mais.
-Acho que não paguei a conta no bar, e você é o dono do bar
-Não. Está aqui porque quero que você investigue alguem pra mim
-Okay..vamos falar de negocios então. Comece tirando essa
algema de mim
-Prefiro que fique assim. Você provavelmente me mataria sem
essas algemas
- Você não é tão burro quanto pensei que fosse.
- Vamos falar de negócios.
- Cara, você não entendeu. Eu não vou fazer porra nenhuma de
investigação.
John então
sacou uma pistola e apontou em frente a minha cabeça. Ele não falou nada,
apenas apontou a arma, abriu um sorriso irônico e ficou me encarando com
aqueles olhos estranhos.
- Atire. – Eu disse.
- Eu farei quando precisar. Por enquanto deixarei você vivo.
–
- Tsc. O que tem de importante nesse caso? Como eu disse
pelo telefone, não separo casais.
- Quero que você procure alguém pra mim
- Quem é a infeliz?
- Como eu disse outras vezes, não é uma mulher.
- Quem é essa pessoa então?
- Cazuza.
Por um
momento tive vontade de rir, mas não o fiz. Segurei uma gargalhada pelo absurdo
que seria isso.
- Cazuza? Aquele que morreu em 1990?
- Esse mesmo.
- Ele está morto.
- Eu quero que o ache. Aqui estão algumas pistas dos últimos
meses e também um adiantamento pelo serviço. Queremos que o encontre para nós.
Quando o fizer, ligue para este numero.
Ele me
entregou um cartão com apenas um numero de telefone. Nenhuma marca ou nome. O
maldito sorriso irônico ainda estava no rosto dele. Logo após entregar-me o cartão, John
afastou-se. Um homem forte, branco como a neve, aproximou-se de mim.
- Desculpe por fazer isso outra vez.
- Do que está falando?
Ele
mostrou a barra de ferro que segurava. Recebi outro ataque daquela barra de
ferro na minha cabeça, dessa vez na nuca. Acordei no sofá de casa, com a tv
ligada e um pacote em cima da mesa da sala.
Reioooss! Cazuza boy? Isso vai render uma boa polêmica viss kkkkk. Curti pra caramba, quero ver o que vai rolar.
ResponderExcluir